Hackeando o sistema para combater o racismo, violências sociais e de gênero
É só dar uma olhada nos relatórios dos últimos Atlas e Mapas da Violência para descobrir qual o corpo mais vulnerável.
Dos mais de 60 mil assassinatos que acontecem a cada ano no país, mais de 70% são de corpos jovens e negros. Jovens negros tem 2,5 vezes a mais de chance de serem mortos do que o jovem branco. A cada 23 minutos um jovem negro é assassinado no Brasil. Segundo pesquisa do IBGE lançada esse mês, pretos e pardos somam 63,7% dos desempregados. Isso equivale a um exército de 8,3 milhões entre os 13 milhões de brasileiros que procuram trabalho.
Mulheres negras acumulam os piores indicadores sociais no país, são as que tem menor salário e as que sofrem mais com a violência no parto, nos empregos e violência doméstica. Mas também são as mulheres negras que se levantaram e estão moldando a nova luta contra o racismo, violência social e de gênero. São elas que levantaram a voz, se colocaram em marcha e estão dando novas formas a esse movimento negro mais plural e combativo que apareceu.
A luta é grande, mas estamos focados, discutindo, se conhecendo e trazendo irmãos e irmãs pro debate. Sim, estamos em marcha, e o protagonismo é delas. #CoisadePreta #CoisaDePreto